sábado, 24 de abril de 2010

Mídia Alternativa


Criativa idéia para uso de mídia alternativa na divulgação da montanha russa do Hopi Hari (SP). Clique na imagem para ampliar.

Aulas 15 e 16

domingo, 18 de abril de 2010

10 erros ao criar

O texto a seguir foi adaptado a partir do post "10 Mistakes Logo Designers Can Make When Designing Logos". A despeito do foco espefício do texto original, as dicas caem como uma luva para o processo de criação publicitária.

1) Iniciar o processo de criação sem um objetivo.
Invista um bom tempo esmiuçando o brief, converse com o cliente se possível, e procure saber o máximo que puder sobre o público, a concorrência e os objetivos do cliente e do produto ou serviço.

2) Criar "no vácuo".
Conheça a concorrência e o cenário no qual o produto ou serviço estão. E não se limite a ler o brief: uma pesquisa por conta própria pode dar boas pistas. Isso proporcionará idéias menos genéricas e soluções mais consistentes.

3) Não ser capaz de responder à pergunta "mas... por que?"
Embora os processos de geração de idéias sejam essencialmente espontâneos, é preciso que as decisões tomadas tenham alguma base. É muito fácil ter uma peça reprovada pelo cliente quando as justificativas parecem esbarrar no gosto pessoal.

4) Ir para o computador cedo demais.
Computadores são ótimos para fazer exatamente o que você manda que façam - e isso é ruim para a criação, que se alimenta também do erro, do traço livre e da casualidade. Além do mais, como o computador torna fácil alterar o trabalho, a tentação de entrar num loop de tentativa-e-erro é grande, fazendo com que o processo vire uma grande experimentação aleatória sem propósito.

5) Deixar de escutar uma opinião com base em quem a deu.
Engula o ego e escute. Pode-se. aprender muito com as fontes mais inesperadas.

6) Escolher mal a tipografia e os recursos gráficos.
Essencialmente, não se existe não-intencionalidade numa peça publicitária. Pense nos resultados que uma escolha de fonte ou imagem poderão causar. Ela quer dizer algo que você nunca imaginou? A melhor opção é uma foto ou uma ilustração? Qual o impacto da escolha da fonte? Pense globalmente.

7) Desconsiderar as aplicações da peça.
O método de produção, o tipo de mídia, o ponto de exposição - tudo isso influi no modo como a peça será percebida. Criar para um cartaz de corredor de universidade não é como criar para um anúncio de revista, uma empena, uma CEMUSA ou um adesivo. É preciso pensar em como o público será "pego" pela peça.

8) Usar macetinhos ou recursos prontos de softwares.
No princípio era o page curl. E o diretor de arte viu que era bom (mentira), e se regozijou. E veio o drop shadow. E o glow. E os bevels. E há pouco tempo, os brushes. Esses recursos todos costumam soar falsos e batidos, e poucas vezes são usados como solução real, e não coom "recurso que estava lá praticamente pedindo para ser usado". Lembre-se da oração da Serenidade: ter forças para fazer o que deve ser feito, resignação para aceitar o que não pode ser mudado, e nunca, nunca, nunca, nunca, nunca mais usar efeitinhos prontos gratuitamente.

9) Mostrar opções demais para o cliente.
Além de agilizar o processo de seleção, evita passar para o cliente a idéia de que você mesmo não tem muita certeza quanto ao caminho a seguir. Também reduz a probabilidade de surgirem as peças Frankenstein, nas quais o cliente pede "o título dessa com a imagem daquela, o texto de apoio daquela outra, com as cores da primeira e a tipografia da última".

10) Mostrar para o cliente opções que você não quer que ele escolha.
Há uma história envolvendo o arquiteto americano Frank Lloyd Wright e um jardim de inverno que teria sido colocado em um projeto apenas para que o cliente o cortasse, achando assim que havia participado da idéia. Isso pode ser um recurso interessante, mas também pode ser um 'senhor tiro-no-pé'. Para que correr o risco? Se não quer que ele escolha, não mostre a ele.

texto extraído do site www.putasacada.com.br